| IT-SUC-035 | Instrução de Trabalho | Data: 25/07/2023 Versão: v1 |
|---|---|---|
| Empresa Farmarcas |
Frequência de utilização Diária |
Tempo de execução 24h |
| Elaborado por Luiz Fernando |
Revisado por Luiz Fernando |
Executado por Sucesso do Associado |
O que é ?
Saber como precificar os produtos na farmácia é fundamental e hoje iremos abordar um pouco mais sobre esse processo.
Entender os hábitos de compra do consumidor ajuda o empresário a reconhecer o valor que cada produto da loja tem para cada cliente. Além disso, conhecer o mercado e a concorrência é fundamental para saber precificar os produtos não-medicamentos na farmácia.
Como Fazer ?

A precificação não está relacionada simplesmente a vender mais barato. A opinião do cliente entre o que é caro ou barato vai depender muito da percepção de valor que ele tem do produto, isso inclui questionamentos como:
- Qual é o relacionamento do consumidor com a marca?
- O produto é de uso contínuo ou esporádico?
- O item é considerado de grande necessidade ou supérfluo?
Faça 3 perguntas antes de precificar os produtos na farmácia
Para ter a margem de lucro adequada, cada item precisa ser analisado e precificado separadamente. Antes de planejar a precificação dos produtos na farmácia, você precisa responder a algumas questões:
- Qual é a categoria do produto?
- Qual é a faixa de lucro ideal para cada produto?
- Qual é a classificação do produto na curva ABC?
Depois disso, faça uma simulação com o markup e veja se o valor de venda faz sentido com o que o mercado e a sua região propõem.
Para entender o que é markup e como precificar estes produtos recomendamos para os associados e para os analistas sempre assistirem o vídeo disponível no radar capacitação: “Precificação em não-medicamentos”.
Segue link: https://radar.farmarcas.com.br/ead/video-library/324bb4f9-16dd-4c75-b621-c5dd254260d3
Classifique os produtos em uma das 3 categorias
Para você precificar corretamente os produtos da farmácia e construir uma boa imagem de valor junto aos clientes, você precisa classificar os produtos não-medicamentos dentro das seguintes categorias:
- Produtos de imagem
- Produtos Consagrados
- Produtos de Ganho
Produtos de Imagem
Os Produtos de Imagem são itens que estão sempre em evidência e de consumo frequente pelo cliente. Esse tipo de produto chama facilmente a atenção do consumidor e, se esse estiver com um preço baixo, vai gerar no cliente a percepção de que todo o restante da loja também oferece preços baixos.
Alguns exemplos de Produtos de Imagem são: fraldas, tinturas de cabelo, desodorantes, leite Ninho, entre outros.
Produtos de Ganho
Como o próprio nome sugere, esses itens são responsáveis pela maior margem de lucro da loja. Os produtos são pouco utilizados pelo consumidor, logo não é passível de muitas pesquisas de preços e cotações. Entre os itens estão: vitaminas, suplementos, varejinho, pilhas, escovas e cremes dentais, entre outros.
Produtos Consagrados
São itens cuja margem de lucro é mediana. Possuem grande potencial de fidelização do cliente, pois o cliente já utiliza o produto há muito tempo. É preciso cuidado na precificação desse tipo de produto, uma vez que o cliente está acostumado a comprar e sabe a variação de preço que existe no mercado.
Os Produtos Consagrados não precisam necessariamente ser colocados no tabloide para vender ou ganhar algum destaque em ponta de gôndola, por exemplo. Isso porque esses itens já são fidelizados e o cliente costuma procurá-los pela marca.
Nesse tipo de categoria é preciso cuidado para evitar uma margem de lucro muito alta, pois o cliente já está acostumado a comprar e sabe o preço médio de venda no mercado. Entre os itens classificados como consagrados estão: Seda, Hipoglós, Neutrox, Alma de Flores, Leite de Rosa, Tabu, Tintura Santo Antônio, Minâncora, Jaborandi, entre outros.
Margem de lucro ideal para cada produto na farmácia
Existem várias porcentagens trabalhadas na precificação de produtos na farmácia, que vai de 30% ou mais até índices negativos. Isso mesmo, há itens em que a margem de lucro não vai existir.
Isso porque, a estratégia correta de precificação está em buscar a margem de lucro positiva no negócio como um todo, e não somente produto a produto. Um bom gestor de varejo farmacêutico é capaz de fazer uma análise macro do seu negócio e precificar sem trazer prejuízos, gerando valor ao cliente e alcançando as metas de lucratividade.
Exemplo na prática:
A precificação de medicamento é diferente para não medicamento porque não temos o valor do PMC para usar como base, ou seja, o medicamento nós utilizamos o valor do PMC, aplicamos o desconto e descobrimos o preço de venda. Já não-medicamento utilizo o custo aplico o markup e descubro o preço de venda.
Com isso a precificação de não-medicamento começa de baixo para cima, descobrimos qual o preço de venda através do custo.
Margem :

O ganho está sempre relacionado ao valor de venda e não ao valor de custo.
(Essa margem de lucro paga as despesas variáveis, fixas…)
Markup:
É a taxa que você irá pagar para descobrir o preço de venda.
Para uma precificação de não medicamento precisamos entender também sobre a Taxa de Marcação, que é um coeficiente aplicado sobre os custos para tornar a precificação mais precisa. Esta é a fórmula usada para calcular o índice a partir da soma dos custos fixos, custos variáveis e margem de lucro: o resultado será a taxa de marcação que você deve usar no cálculo final do preço de venda. Todas essas informações encontramos no vídeo do radar capacitação.
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